Atualmente, a Taxa Selic está em 15% ao ano, o maior patamar desde junho de 2006. E segundo o ranking global elaborado pela MoneYou e Lev Intelligence, o Brasil encerrou o mês de setembro com 9,51% de juros reais (diferença entre a taxa nominal e a inflação), ocupando a segunda colocação mundial, atrás apenas da Turquia, que registrou 12,34%. Refletindo a dificuldade de acesso a financiamentos por empresas e pessoas físicas, o volume total de concessões de crédito no país caiu 3,3% no último mês, e segundo o Banco Mundial, o PIB brasileiro irá avançar 2,4%.
Para Luciano Bravo, CVO da Inteligência Comercial, o cenário é resultado direto do aumento das taxas de juros, que reduzem a oferta de crédito por parte das instituições financeiras. Com o crédito caro, as empresas reduzem investimentos e adiam planos de expansão, o que reflete em menor geração de empregos e, em alguns casos, demissões.
De acordo com Bravo, a entrada de capital estrangeiro seria essencial para destravar o crescimento.“Se colocássemos apenas 500 empresas no crédito internacional por ano, captando recursos por meio da emissão de dívida estruturada na Europa e nos Estados Unidos, o Brasil teria capacidade de crescer, em regime de produção de riquezas, 30% em cinco anos, uma média de 6% ao ano, um PIB chinês no nosso país. Isso só é possível se alinharmos o processo de injeção de capital estrangeiro à cadeia produtiva”, conclui Luciano.
Fonte: LUCAS MUNFORD DE ALMEIDA NUNES contato@bayitcomunica.com.br Assessoria de imprensa

