No último dia 3 de outubro foi celebrado o Dia Nacional de Preservação das Abelhas e também o primeiro ano do projeto BeeVolt, iniciativa de manejo sustentável voltada à preservação de abelhas nativas e geração de renda. O projeto, de caráter agrivoltaico — que combina agricultura com geração de energia solar —, é desenvolvido pela EDP, empresa que atua nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, em parceria com a startup Bee2Be e a ONG Orientavida.
A criação e multiplicação das abelhas começaram com a instalação de um meliponário, conjunto de caixas de madeira que abriga as colônias. Inicialmente eram 20 enxames, com cerca de 600 abelhas cada. Hoje, o projeto conta com 48 colmeias, e a meta é alcançar 100 até abril de 2026.
Como polinizadoras, garantem a regeneração de espécies vegetais nativas e fortalecem os ecossistemas.
O BeeVolt atua na região de Roseira (SP), onde está localizada a usina solar da EDP, com foco na recuperação da biodiversidade. As abelhas da espécie Mandaçaia (Melipona quadrifasciata anthidioides) — nativas, sem ferrão e ameaçadas de extinção — são as principais responsáveis pela polinização, processo que garante a reprodução das plantas e a produção de frutos e sementes. Estima-se que cerca de 630 hectares já tenham sido polinizados desde o início do projeto.
A Usina Solar de Roseira, que abriga o BeeVolt, foi inaugurada em fevereiro de 2024, com capacidade de 75 kW. A energia gerada beneficia 154 famílias da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP), por meio de créditos na conta de luz. Entre março de 2024 e agosto de 2025, a economia superou R$ 110 mil. O projeto, realizado em parceria com a Gerando Falcões, recebeu investimento superior a R$ 500 mil da EDP.
Fonte: edp@massinteligencia.com.br


