A Lipari Mineração obteve a Licença de Alteração do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) para implantar e operar a mina subterrânea de diamantes Braúna 3, localizada na zona rural de Nordestina, na região do Sisal baiano. Com profundidade total prevista de 440 metros, a licença abrange uma Área Diretamente Afetada (ADA) de 15,5 hectares e contempla a construção de rampa de acesso com 1.970 metros de extensão.
O objetivo operacional descrito é lavrar 840 mil toneladas/ano de minério kimberlítico diamantífero, amparado na Portaria de Lavra nº 476/2015 e no processo ANM nº 870.908/1999, referentes às Fazendas Angical e Várzea Cumprida (Glebas 01 e 02), no mesmo município.
Segundo o documento, assinado pelo diretor-geral do Inema, Eduardo Topázio, a operação subterrânea utilizará o método de “abatimento por subnível em recuo (Sublevel Retreat)”, com avanço 200 metros abaixo da cava atualmente lavrada a céu aberto, que já atingiu pit final de 240 metros.
Além disso, a portaria também estabelece que a licença refere-se à análise de viabilidade ambiental no âmbito do Inema, podendo exigir anuências ou autorizações de outras instâncias federais, estaduais ou municipais para plena eficácia.
A Lipari Mineração deve ainda manter disponíveis ao Inema e aos demais órgãos do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) as cópias dos documentos relativos ao cumprimento dos condicionantes.
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