Os primeiros resultados das sondagens por circulação reversa (RC) no Projeto Araxá da St George Mining, em Minas Gerais, identificaram teores de até 13,98% para terras raras (TREO) e de até 7% para nióbio em intervalos longos e próximos da superfície.
Além disso, as sondagens pela metodologia chamada de trado (auger) confirmaram uma nova área com terras raras de alto teor há cerca de 1 km a leste do recurso atual, com indícios de volume significativo de mineralização rasa. A perfuração RC foi iniciada nessa frente para confirmar os detalhes de continuidade e profundidade.
A composição dos elementos nessa nova área também é favorável. Os dados da St George apontam NdPr (neodímio + praseodímio) de até 2,89% e razão NdPr: TREO de até 42%, além de maior ocorrência de terras raras consideradas críticas (Sm, Tb, Lu, Gd e Dy) nas novas interseções.
Para o presidente executivo da St George, John Prineas, os primeiros resultados são animadores e mostram que a empresa está no caminho certo para atualizar o potencial de produção do Projeto Araxá.
“Temos aqui o mesmo tipo de depósito das duas principais minas de terras raras em produção fora da China, Mountain Pass, na Califórnia, e Mt Weld, na Austrália Ocidental. Em um momento em que os investidores estão cada vez mais buscando projetos de terras raras e nióbio de qualidade, Araxá se destaca com vantagens. A mineralização começa na superfície e é de fácil escavação, o que favorece uma operação a céu aberto de baixo custo”, explica.
Segundo Prineas, essas são apenas as primeiras boas notícias. “Os trabalhos de perfuração com várias plataformas continuam, acreditamos que teremos mais informações relevantes nas próximas semanas e meses”, comenta.
Com esses resultados, há uma grande possibilidade de aumento do potencial de produção da mina devido à maior reserva existente. Anteriormente a vida do projeto era estimada em cerca de 20 anos e será reavaliada com a ampliação dos recursos de 40,6 milhões de toneladas de minério com 4,13% de terras raras e 41,2 milhões de toneladas de minério com 0,68% de nióbio, conforme a metodologia JORC, divulgada anteriormente.
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