Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), no primeiro semestre deste ano, o faturamento do segmento de minerais críticos foi de R$ 21,6 bilhões, o que corresponde a uma expansão de 41,6% na comparação anual. Os dados do Ibram apontaram também, que o setor planeja investir US$ 68,4 bilhões, até 2029, um aumento de 6,6% em comparação com a previsão de 2024 a 2028.

Para o sócio da KPMG, Mateus Figueiredo, esta geração de receitas demonstra o potencial de negócios e reforça a importância do cenário promissor para captar novos investimentos no futuro. “A projeção de aumento de investimento é alta, pois a complexidade do processo e as características da atividade de exploração de recursos minerais exigem um financiamento contínuo por longo prazo, o que é sempre um desafio para o setor de mineração. A primeira ação do negócio é avaliar o preço e demanda, depois realizar um levantamento da capacidade de recurso para viabilizar, economicamente, a extração” explica.
Além dos aspectos econômicos e estruturais, o sócio da KPMG enfatiza as questões ambientais, disponibilidade de mão de obra local e a variedade de fatores que podem impactar a extração. “Vale destacar que alguns estados do país podem ter um aumento expressivo na demanda por profissionais especializados na área de mineração e de equipes capacitadas para avaliar os aspectos ambientais e de relacionamento com as comunidades no entorno do novo projeto para viabilizar o licenciamento e a execução dos projetos de forma sustentável. Por mais que haja cuidado e regulação para reduzir os impactos de atividades de mineração no Brasil, há sempre algumas externalidades inerentes ao projeto que requerem o devido endereçamento porque as comunidades e as cidades têm que lidar com os benefícios, mas, também, riscos e impactos causados pela atividade mineral”, conclui.
Fonte: Viveiros Comunicacao karina.figueiredo=viveiros.com.br@imxsnd73.com Assessoria de imprensa